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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

80% das mulheres em idade fértil têm mioma no útero, mas metade delas nem sabe

Cólica e ciclo menstrual intenso e longo podem ser sinal de mioma uterino, condição que atinge 80% das mulheres em idade fértil. (Foto: Thinkstock/Getty Images)
É muito provável que você conheça uma mulher que tenha mioma. E é também provável que ela desconheça a presença desse tumor benigno no útero, comum em mulheres de 35 a 45 anos e desconhecido por 55% daquelas que têm o nódulo. Mas, apesar de o alto porcentual assustar - 80% das mulheres em idade fértil tem um mioma no úterto, segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) - , não é motivo para pânico. Em 75% das mulheres acometidas, o mioma aparece e permanece para sempre lá quietinho, não apresenta qualquer sintoma nem consequência.

Nos outros 25% de mulheres acometidas, a questão pode ser bem séria e precisa ser cuidada. Sintomas como cólica e ciclo menstrual intenso e desregulado podem sinalizar um mioma que precisa de atenção. A detecção do nódulo é feita em um ultrassom convencional.

“É fácil perceber que algo está errado, pois a mulher tem um fluxo alto de sangramento de 10 a 20 dias, geralmente com coágulos, além das cólicas. Outras mulheres usam até três pacotes de absorvente por ciclo", detalha a ginecologista, que também é membro da Febrasgo.

Dependendo da localização do mioma, um sintoma diferente se manifesta. “O sangramento, por exemplo, é por conta do mioma submucoso, que cresce dentro do útero, e do intramural, que acontece na camada muscular do útero”, explica Graciela Morgado, ginecologista e diretora da clínica In Vita.

São mais propensas a desenvolverem mioma as mulheres que engravidam tarde, são obesas e têm estilo de vida sedentário. Quem tem casos na família e é de raça negra também tem mais predisposição.

Consequências

O medo de que o nódulo cause infertilidade procede, explica a ginecologista: “Dependendo do local que o mioma está instalado, é possível sim que a mulher tenha dificuldades de engravidar”, diz Graciela.

O mioma está relacionado à dificuldade de engravidar porque o embrião encontra problemas para se fixar na parede do útero por conta do nódulo, o que pode levar ao aborto ou trabalho de parto prematuro. Para os miomas subserosos, que ficam localizados fora do útero, os sintomas mais comuns são pressão na bexiga e dificuldade para evacuar, mas sem ligação à infertilidade.

E, no caso dos miomas, tamanho e quantidade podem não significar nada. “Algumas pacientes têm cinco quilos de mioma no útero e não sentem nada. Outras têm o mioma bem pequeno e chegam até a tomar bolsas de sangue de tanto que perdem na menstruação. Não nos preocupamos com o tamanho do mioma, mas sim com o sintoma que ele causa na paciente”, explica a ginecologista Rita Oliveira da Silva, da Clínica Rezende.

Tem cura!

Se você está entre os 25% de mulheres que têm mioma e que sofrem com os sintomas, não se desespere. Há tratamento. Tomar anticoncepcional é uma forma de cuidar. “A retirada do útero resolveria totalmente o problema, mas obviamente não é indicado para quem ainda deseja ter filhos”, explica Graciela. “O anticoncepcional pode, inclusive, ser uma forma de prevenção de miomas”, acrescenta.

Outra alternativa é a miomectomia, cirurgia de retirada do mioma, preservando o útero. É indicada para mulheres que têm infertilidade causada pelo mioma – o que não é frequente.

A paciente pode optar ainda pela embolização, em que injeta-se uma substância para bloquear a alimentação do tumor. O procedimento traz melhora das queixas de dores, mas não é considerado totalmente seguro para mulheres que desejam manter ou melhorar a capacidade reprodutiva.

Fonte: Saúde - iG / Miséria

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