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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Índice de fumantes no Brasil cai 20% em seis anos, diz estudo

O consumo de tabaco caiu 20% no Brasil nos últimos seis anos, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) divulgado nesta quarta-feira (10) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Em 2012, 15,6% da população brasileira declararou ser fumantes, enquanto o índice do primeiro levantamento, feito em 2006, era de 19,3%. A queda foi maior entre os adolescentes (45%), de 6,2% em 2006 para 3,4% e, 2012.

Embora o número de fumantes tenha diminuido, a pesquisa também mostra que entre os que continuaram consumindo tabaco, o hábito se intensificou. A média de consumo diário de cigarros em 2006 era de 12,9 para 14,1 em 2012.

Segundo o estudo, em 2012 o país tinha 20 milhões de fumantes. A redução entre a população adulta foi de 19%. Em 2006, 20,8% dos adultos afirmaram fumar. Em 2012, foram 16,9%. Os dados mostram que mais da metade dos menores de idade no Brasil (62%) diz não encontrar nenhuma dificuldade para comprar cigarros. 55% dos menores compram em bares e 15% em lojas e shoppings.

Os homens continuam fumando mais do que as mulheres. Mas o número de homens que deixou de fumar foi maior em 2012 (22%) do que a diminuição do tabagismo entre as mulheres (13%).

O Lenad também detectou que o fumo diminuição em todas as classes sociais, com exceção da classe A. Entre a parcela mais rica da sociedade, o consumo de tabaco aumentou 110% e quase dobrou o índice de 2006.

Motivação para parar de fumar
De acordo com o Lenad, 90% dos fumantes dizem que estão dispostos a parar de fumar. No entanto, os pesquisadores consideram diferentes escalas de motivação. "Embora 90% diz que gostaria, só 7% deles realmente tem planos parar parar. Imaginamos que o restante são pessoas que tem dependência mais severa e nem mais planejam parar de fumar", afirma Clarice Madruga, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

Em relação à procura por tratamento para parar de fumar, o Lenad mostrou que apenas 7,3% dos fumantes já procurou ajuda profissional e que entre os ex-fumantes o índice foi menor 5,4%.

Propaganda e prevenção
Em relação às advertências impressas nos maços de cigarros, o estudo mostra que de alguma maneira elas impactam uma parcela entre os fumantes. Entre os entrevistados, 18% dizem que cobrem a figura, 17% afirma tirá-la de vista, 11% colocam os cigarros em outros pacotes e 7% declara não comprar maços específicos.

O Lenad coletou dados por três meses em 149 municípios e escutou 4.607 brasileiros.

Meta do governo
Em agosto, uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde também revelou a queda de 20% no índice de fumantes em seis anos. Os números, no entanto, eram um pouco diferentes dos apontados na pesquisa do Lenad. Na ocasião, a pesquisa mostrou que 12% da população adulta brasileira fumava em 2012. Em 2006, o índice era de 15%. A meta do governo é que, até 2022, o país chegue a 9%.

Fonte: G1 / Miséria

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