Pular para o conteúdo principal

Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Consumidor brasileiro é o mais impaciente com call center

Os consumidores brasileiros são os mais impacientes com os sistemas de atendimento ao consumidor, segundo uma pesquisa da consultoria Loudhouse, de Londres.

Quando o contato é feito por e-mail, 90% deles querem que o problema seja resolvido em até um dia. Nas redes sociais, 79% querem respostas em até duas horas.

Esses são os maiores índices medidos entre os sete países em que a pesquisa foi realizada (Estados Unidos, Austrália, Brasil, França, Alemanha, Japão e Reino Unido). Foram entrevistados mil consumidores em cada país.

Quando o contato é feito por telefone, o país só perde para os franceses: 68% dos brasileiros querem uma solução em até 30 minutos, ante 73% dos europeus.

"O brasileiro é muito exigente e impaciente. Se ele tem um problema com uma empresa, tenta resolvê-lo por todos os meios possíveis: telefone, e-mail, redes sociais etc.", afirma Marcio Arnecke, diretor da companhia de tecnologia Zendesk, que encomendou o estudo.

Para solucionar um problema, são 62% os brasileiros que dizem tentar todos os canais disponíveis -a média global é de 45%.

A coordenadora de eventos Vivian Martins, 29, costuma fazer isso. "Já tive casos em que liguei, mandei e-mail, reclamei nas redes sociais e não fui atendida", diz.

Na visão dela, "quando a empresa quer resolver seu problema, ela resolve por telefone, na hora".

Se isso não acontece, a saída é recorrer a sites de reclamação, que têm visibilidade.

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, diz que um dos motivos dessa impaciência é a existência de diversos órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, e uma legislação forte sobre o tema, algo que não existe nos EUA e na Europa, de acordo ela.

Outro fator é a deficiência das empresas no pós-venda. "Se o produto vem com defeito, a pessoa tem de procurar uma assistência técnica, que às vezes não tem peça para reposição", diz Dolci.

Fonte: Folha Online / Miséria

Postagens mais visitadas