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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Aprovação de Dilma é maior entre aqueles que recebem Bolsa Família

A presidente Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)
A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff sofreu forte queda em junho e está se recuperando de maneira lenta e gradual. Na pesquisa Datafolha de 28 e 29 de novembro, subia a 41%.

Mas entre os beneficiários do Bolsa Família, o maior programa social da administração federal, a taxa já está 12 pontos acima, em 53%.

Segundo o Datafolha, esse padrão é recorrente. Numa pesquisa de 6 e 7 de junho passado, ainda sem os efeitos completos das manifestações daquele mês, 67% dos que recebiam as mensalidades do Bolsa Família achavam o governo petista bom ou ótimo --um percentual dez pontos acima da aprovação geral à administração federal, que era de 57%.

Os levantamentos do Datafolha foram realizados em todo o país e têm uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O Datafolha não aplicou a pergunta sobre o Bolsa Família em suas pesquisas nos meses de agosto e outubro. É impossível, portanto, saber como foi a opinião dos beneficiários do programa nesse período nem se a taxa já esteve abaixo dos 53% atuais.

É importante registrar que essa aprovação da atual presidente entre os que recebem o Bolsa Família é numericamente acima dos 47% desfrutados por Luiz Inácio Lula da Silva nesse mesmo grupo de eleitores no início de fevereiro de 2006, ano em que o antecessor de Dilma foi reeleito. Naquela época, a administração lulista era aprovada por 36% dos brasileiros.

O Bolsa Família é distribuído para 13,8 milhões de famílias e consome R$ 25 bilhões por ano. Numa conta aproximada, atinge 40 milhões de brasileiros, direta ou indiretamente. O valor do benefício médio mensal é da ordem de R$ 152.

Assim como na aprovação do governo, o eleitor que recebe o Bolsa Família é sempre muito mais generoso com o Planalto nos cenários eleitorais para 2014.

Numa disputa entre Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), os percentuais de intenção de voto seriam hoje de 47%, 19% e 11%, respectivamente. Mas entre os beneficiários do Bolsa Família as taxas são de 63%, 12% e 9%.

LARGA VANTAGEM
Em qualquer cenário proposto, Dilma ganharia hoje com larga vantagem a eleição do ano que vem entre os que recebem o estipêndio mensal do Bolsa Família. Seu percentual mínimo é de 55%.

Nesse mesmo grupo de eleitores, a vitória seria certa num eventual segundo turno, com as taxas de intenção de voto da petista variando de 63% a 73%.

O Datafolha também apurou que 66% dos brasileiros querem que a maior parte das ações do próximo governo seja diferente do que faz a atual presidente. Entre os que recebem o estipêndio mensal do Bolsa Família, o percentual cai dez pontos e é de 56%.

Fonte: Folha.com / Miséria

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