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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Bispos se reúnem e pedem mais ações do governo contra a seca no Ceará

Bispos se reúnem para falar sobre situação da seca no Ceará
Os Bispos da Regional Nordeste I da CNBB, que compõe o Estado do Ceará, apresentaram hoje durante a Reunião do Conselho Episcopal Regional (CONSER) na "Casa de Encontro Maria, Auxílio dos Cristãos", em Fortaleza, um documento com propostas para tentar amenizar o sofrimento de quem vive com a seca.
Elaborado pelos bispos, em parceria com representantes de movimentos sociais que atuam no semiárido, o documento traz propostas de ações para melhorar a situação das famílias que sofrem com a seca. Entre elas, a ampliação da parcela do Garantia Safra, de R$ 180 para R$ 300 reais e do Bolsa Estiagem de R$ 80 para R$ 120 reais; aumento da oferta de milho subsidiado pelo governo para ajudar os agricultores a manterem o rebanho que resta; melhoria nas condições de renegociação das dívidas agrícolas, e o abastecimento contínuo de água tratada para a população.
As propostas para melhorar a convivência com a seca foram elaboradas durante o I Encontro dos Bispos do Ceará, realizado em maio deste ano. Agora, na segunda reunião, a seca voltou a ser um dos principais temas, e as propostas foram revisadas. A conclusão da igreja é de que as medidas tomadas até agora, ainda não são suficientes.
Os bispos dizem que encaminharam o documento em maio deste ano para que o governo do estado pudesse fazer uma avaliação. "Até agora não obtivemos nenhuma resposta a respeito desse documento enviado. A igreja não quer apenas cobrar do governo, mas pela sua experiência pelas pastorais sociais, ela pode colaborar muito com o governo na realização de políticas que realmente enfrentem essa situação no semiárido", disse o bispo da Diocese de Iguatu, dom João Costa.
Atualmente, dos 184 municípios do Ceará, apenas seis não estão em situação de emergência por causa da seca. O documento feito pela Igreja Católica aponta ainda a necessidade de implantação de tecnologia sociais no semiárido, como as cisternas de placas, que quando não armazenam água das chuvas, podem servir para guardar água trazida pelos carros pipas. "Se houver investimento nessas pequenas ações, haverá um grande resultado e consequentemente a qualidade de vida do nosso povo vai melhorar", disse o presidente da Cáritas Diocesana, dom Antonio Roberto Cavuto.
O encontro do Conselho Episcopal Regional (CONSER) teve início no último dia 18 e vai até esta quinta-feira, 21. Entre os principais temas discutidos por eles, está a atual situação de escassez de água nas comunidades atendidas pelas nove dioceses cearenses.
 
Fonte: Iguatu Noticias

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