STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.
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Elenice Pereira
Escola Técnica brasileira cria pele artificial com derme de porco
Uma especialista em aproveitamento de resíduos sólidos, com foco nos
restos de processamentos em curtumes, desenvolveu uma pesquisa inusitada
para a produção de pele artificial. O material, produzido com base na
derme de porcos, tem como objetivo final oferecer uma alternativa barata
ao tecido menos ofertado em bancos de órgãos: a pele humana.
O trabalho foi realizado pela química Joana D´Arc Félix de Sousa com seus alunos do curso técnico em curtimento (beneficiamento de pele de bois e porcos para a fabricação de couro) da Escola Técnica Estadual (Etec) de Franca.
A inspiração para a investigação surpreendente para o seu tipo de experiência, conta a pesquisadora, surgiu ao ver uma notícia de que estava faltando pele humana para transplantes. Na ocasião, só havia três bancos no país - Porto Alegre, São Paulo e Recife. Há alguns meses, Curitiba também inaugurou o seu.
A pele de porco, que tem 78% de semelhança com a humana, já é usada em enxertos temporários em humanos, mas não de modo definitivo porque causa rejeição. A ideia foi tentar eliminar esse impedimento. Para isso, a derme suína foi utilizada como uma espécie de matriz para criar um modelo mais adequado ao ser humano. "É o animal que traz mais semelhanças com a gente em relação aos órgãos. Já se trabalhou com macacos, por exemplo, sem sucesso. Mas, mesmo com porcos, ocorre rejeição. Além disso, a pele de porco tem muita gordura e era preciso retirá-la."
A saída foi eliminar todo o material genético suíno, por meio de um processo de purificação da pele que eliminou gordura, proteínas e as células suínas. Com o material limpo, a etapa seguinte foi preenchê-lo com colágeno de boi, a fim de manter as características estruturais da pele humana. A substância já é normalmente extraída e pode ser comprada para colocação, por exemplo, em cosméticos, a preços que podem chegar a R$ 53 o quilo.
"Mas não queria gastar dinheiro", conta Joana. "A alternativa foi extrair a substância de resíduos de couro curtido. Franca gera em torno de 80 toneladas por dia do material, que vai para aterros. O chamado wet blue tem bastante metal, que precisou ser eliminado. Mesmo assim, obtivemos o colágeno a R$ 2 o quilo."
Tudo isso tornou a produção muito barata. Segundo a pesquisadora, 1,5 metro da pele obtida com base na derme de porco sai por, no máximo, R$ 60, enquanto uma pele artificial pode custar R$ 5 mil a mesma metragem. Já foram solicitadas patentes.
Amostras do material estão sendo enviadas para análise da pesquisadora Silvya Stuchi Maria-Engler, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), que também desenvolve peles artificiais e vai testar a compatibilidade com a humana. Testes clínicos serão realizados após a confirmação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo / Miséria
O trabalho foi realizado pela química Joana D´Arc Félix de Sousa com seus alunos do curso técnico em curtimento (beneficiamento de pele de bois e porcos para a fabricação de couro) da Escola Técnica Estadual (Etec) de Franca.
A inspiração para a investigação surpreendente para o seu tipo de experiência, conta a pesquisadora, surgiu ao ver uma notícia de que estava faltando pele humana para transplantes. Na ocasião, só havia três bancos no país - Porto Alegre, São Paulo e Recife. Há alguns meses, Curitiba também inaugurou o seu.
A pele de porco, que tem 78% de semelhança com a humana, já é usada em enxertos temporários em humanos, mas não de modo definitivo porque causa rejeição. A ideia foi tentar eliminar esse impedimento. Para isso, a derme suína foi utilizada como uma espécie de matriz para criar um modelo mais adequado ao ser humano. "É o animal que traz mais semelhanças com a gente em relação aos órgãos. Já se trabalhou com macacos, por exemplo, sem sucesso. Mas, mesmo com porcos, ocorre rejeição. Além disso, a pele de porco tem muita gordura e era preciso retirá-la."
A saída foi eliminar todo o material genético suíno, por meio de um processo de purificação da pele que eliminou gordura, proteínas e as células suínas. Com o material limpo, a etapa seguinte foi preenchê-lo com colágeno de boi, a fim de manter as características estruturais da pele humana. A substância já é normalmente extraída e pode ser comprada para colocação, por exemplo, em cosméticos, a preços que podem chegar a R$ 53 o quilo.
"Mas não queria gastar dinheiro", conta Joana. "A alternativa foi extrair a substância de resíduos de couro curtido. Franca gera em torno de 80 toneladas por dia do material, que vai para aterros. O chamado wet blue tem bastante metal, que precisou ser eliminado. Mesmo assim, obtivemos o colágeno a R$ 2 o quilo."
Tudo isso tornou a produção muito barata. Segundo a pesquisadora, 1,5 metro da pele obtida com base na derme de porco sai por, no máximo, R$ 60, enquanto uma pele artificial pode custar R$ 5 mil a mesma metragem. Já foram solicitadas patentes.
Amostras do material estão sendo enviadas para análise da pesquisadora Silvya Stuchi Maria-Engler, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), que também desenvolve peles artificiais e vai testar a compatibilidade com a humana. Testes clínicos serão realizados após a confirmação. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Fonte: Estadão Conteúdo / Miséria
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