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Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Após duas quedas consecutivas, avaliação do governo Dilma tem leve recuperação

O governo da presidente Dilma Rousseff recuperou parte de sua popularidade perdida em junho e julho deste ano, em consequência da onda de manifestações que ocorreram em grande parte do país a partir de junho.
A avaliação positiva do governo Dilma subiu de 31% em julho para 37% em setembro deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (27).
O índice ainda está longe de alcançar a avaliação positiva de Dilma em junho, antes dos protestos, quando o governo da presidente foi considerado como ótimo ou bom por 55% da população. Em março, a popularidade do governo da presidente chegou a 63%, melhor índice deste ano, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada na época.
A avaliação negativa do governo, que chegou a 31% em julho, caiu quase dez pontos percentuais e está em 22%. A maioria dos entrevistados, no total de 39%, considerou o governo Dilma Rousseff como regular. Em julho, esse percentual era de 37%.

Editoria de Arte/Folhapress
Os números também são mais favoráveis à Dilma em relação à confiança na presidente, que subiu de 45%, em julho, para 52% na pesquisa divulgada hoje. Do total de entrevistados, 43% não confiam na petista --mas 52% acreditam em sua gestão.
Em relação à aprovação da maneira de governar da presidente, Dilma teve o apoio de 54% dos entrevistados. Em julho, esse percentual era de 45%. Outros 40% responderam que desaprovam a forma de gestão da presidente.
A recuperação da imagem de Dilma também é percebida em relação à expectativa da população para o restante do seu mandato, que termina em 2014 --quando deve disputar a reeleição. Dos entrevistados, 39% consideram que o final de seu governo será a ótimo ou bom, contra 33% que acham que será regular. Outros 23% o julgam como ruim ou péssimo.
A pesquisa mostra que, entre os brasileiros, os protestos de junho e julho perderam força. Do total de entrevistados, apenas 14% mencionaram as manifestações ao serem
questionados sobre as mais recentes notícias do país. Em julho, o índice chegou a 63%.
O tema com maior percepção popular é a espionagem norte-americana realizada contra o Brasil, lembrado por 21% dos entrevistados, seguido pelas políticas e programas sociais, mencionadas por 19% dos entrevistados.
O tema "corrupção", não ligada diretamente ao governo federal, foi lembrado por 8% dos entrevistados mesmo após a nova etapa do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
MAIS MÉDICOS
Apesar da implantação do programa Mais Médicos no mês passado, a pesquisa mostra que a área de saúde é a que tem a maior rejeição da população brasileira: 77% dos entrevistados desaprovam as políticas e ações do governo no setor. Apenas 21% dizem aprovar a atuação do governo nessa área.
Mesmo com a chegada de médicos estrangeiros ao país, além da seleção de médicos brasileiros para serem deslocados para cidades em que não há atendimento, a pesquisa mostra que o programa ainda não trouxe resultados visíveis para a população.
Para Renato da Fonseca, responsável pela sondagem, o programa pode ter impacto positivo na imagem da presidente, mas não diretamente no setor.
"O fato de ser um programa novo dificilmente muda a avaliação porque isso ainda não tem impacto positivo. O governo sinalizou que está preocupado com uma das questões que foram mais demandadas pela população, mas vai ter que esperar para ver o resultado lá na frente", afirmou.
A segurança pública é a segunda área com a maior desaprovação dos brasileiros, com a rejeição de 74% dos entrevistados e aprovação de 24%. Em terceiro lugar, aparecem com maior rejeição a política tributária do governo (impostos) e as taxas de juros, que tiveram desaprovação de 73% e 71% dos entrevistados, respectivamente.
LULA
Em comparação ao governo Lula, 44% dos entrevistados consideram semelhantes as gestões de Dilma e de seu antecessor. Em julho, em meio às manifestações, a maioria dos entrevistados (46%) considerou o governo Dilma pior que o de Lula. Agora, o índice caiu para 42%.
Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, na prática a comparação entre os dois governos do PT ainda é favorável para Lula.
A pouco mais de um ano das eleições, em que Dilma deve ser candidata à reeleição, apenas 13% dos entrevistados acham que o governo Dilma é melhor que o de Lula. Em julho, o índice de apoio à sua gestão na comparação com o seu antecessor era de 10%.
Pesquisas CNI/Ibope realizadas nos governos Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), no terceiro ano de mandato, mostram que o recorde de popularidade foi do ex-presidente petista. Em 2009, o governo Lula atingiu 69% de avaliações positivas em setembro, contra os atuais 37% de Dilma.
No primeiro mandato de Lula, em contrapartida, o índice era de 29%.O governo do ex-presidente tucano, em seu terceiro ano de mandato, foi quem teve o menor índice de apoio da população no mês de setembro: 24% o consideraram como ótimo ou bom.
A pesquisa CNI/Ibope foi realizada entre os dias 14 a 17 de setembro. Foram realizadas 2002 entrevistas em 142 municípios. A sondagem colhe opiniões de eleitores com mais de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Folha de São Paulo

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