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STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Energia eólica é questionada por gerar mudanças do meio ambiente


Os estados Ceará e Rio Grande do Norte têm recebido grandes investimentos na área de desenvolvimento de projetos com energia eólica. As vantagens são numerosas face às energias tradicionais e mesmo em comparação com outros tipos de energias renováveis, em função do seu maior desenvolvimento. Porém, as desvantagens e os impactos significativos superam os benefícios.
A paisagem do litoral muda, assim como a ocupação espacial de vários povos do mar. O espaço, antes ocupado por gigantes montanhas de areias, apresenta um cenário cheio de geradores de energia por meio da força dos ventos. Uma ocupação delicada e repentina para as comunidades que acompanham o processo, e que mesmo, sabedores do termo "energia limpa", questionam e criticam as formas de instalação das empresas.
Conforme uma reportagem do Jornal Estadão, o meio ambiente e a população que reside próximo aos locais de exploração foram impactadas. A exemplo, citado na matéria, os cataventos gigantes cravados nas dunas de Canoa Quebrada, em Aracati, deixam a lembrança do desmatamento que marcou a chegada da usina e da geração de empregos que ficaram apenas nas promessas.
Do outro lado da cidade, no Cumbe, dunas foram destruídas e sítios arqueológicos foram removidos, para dar espaço e vez aos cabos de energia do Parque Eólico Aracati, com 67 torres.
Para os moradores de pequenas comunidades, as novas usinas usam a alegação de produzir energia ecologicamente correta como pretexto para na verdade aterrar dunas, derrubar matas, fechar praias e secar lagoas. Além disso, questionam os empregos prometidos, que segundo eles, até hoje não apareceram.
O professor Jeovah Meireles, da Universidade Federal do Ceará (UFC), questiona até que ponto a energia eólica pode ser considerada ecologicamente correta, pelo menos da forma como tem sido implantada em alguns pontos do Brasil.
"Que energia limpa é essa?", pergunta. "Primeiro, não estamos pagando menos. Toda a energia está saindo daqui e não temos o menor benefício com isso", diz o professor. "É a monocultura eólica", diz, em referência às plantações de cana-de-açúcar que dominaram a região por séculos.

Fonte: Ceará Agora

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