Pular para o conteúdo principal

Destaques

STF julgará nesta quinta se aposentado que volta ao trabalho pode alterar benefício Ministros vão analisar a chamada 'reaposentação'. Decisões judiciais têm autorizado a medida, mas palavra final sobre o tema caberá ao STF. Ministros do STF reunidos no plenário do tribunal — Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF O Supremo Tribunal Federal ( STF ) julgará nesta quinta-feira (6) se cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho podem alterar o benefício. Durante a sessão, os ministros vão analisar a chamada "reaposentação", isto é, a substituição de uma aposentadoria por outra mais vantajosa. Na  "reaposentação" , o tempo de serviço e o salário de contribuição anteriores à aposentadoria não entram na revisão do cálculo. Isso porque as contribuições ou o tempo de serviço posteriores à primeira aposentadoria são, por si só, requisitos suficientes para que o trabalhador obtenha um benefício com valor maior que o primeiro.

Lei sobre criação de municípios pode ser votada dia 4

O projeto de lei complementar que transferência o poder para as Assembleias Legislativas criarem novos municípios deverá ser votado no dia 4 de junho pela Câmara Federal e abrirá espaços para emancipação de, pelo menos, 410 distritos. Desse total, 30 estão no Ceará.
A votação da lei foi adiada pela terceira vez. Os deputados acreditam que não há motivos para tanta demora e novo adiamento. Há uma pressão de lideranças políticas municipais, deputados estaduais e a vontade de milhares de moradores das comunidades que sonham com a autonomia política e administrativa.
Dos 30 distritos do Ceará, que tiveram aprovado projeto de decreto legislativo com pedido ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), nenhum surgirá com menos habitantes do que o número de moradores da menor cidade existente hoje no Estado.
A criação de novos municípios gera, porém, polêmica. Os cálculos apontam que, com despesas para estrutura administrativa, os 410 novos municípios custarão R$ 8 bilhões por ano. Essas novas cidades poderão surgir a partir da aprovação do projeto de lei complementar.
No caso do Ceará, os distritos na linha de emancipação atendem critérios rigorosos da legislação e, ao invés de representarem fardo, podem contribuir para melhoria das condições para a população.
A Frente Nacional de Apoio à Criação de Novos Municípios, que diz contar com o apoio de 350 parlamentares de diferentes partidos, admite que já há um forte movimento nas Assembleias para criação de, pelo menos, 250 cidades, e prevê que 180 possam ser, de fato, emancipados.
Uma reportagem do Jornal O Globo, edição deste domingo, classifica de farra a criação das 410 novas cidades. ''Fizemos um substitutivo global que melhora e dá critérios muitos mais rígidos à criação de novos municípios, levando em consideração o número populacional e a viabilidade econômica de cada um, como geração de emprego e renda'', disse o deputado José Augusto (PT), autor da proposta de aperfeiçoamento da lei.
O presidente da Confederação dos Municípios, Paulo Ziulkoski, vê na emancipação dos distritos um caminho de desenvolvimento. ''A aprovação da lei é importante. Os melhores indicadores do Brasil estão nos pequenos municípios. A criação de novas cidades nos últimos anos contribuiu para isso. O Brasil tem espaço para a criação dessas novas unidades, principalmente no extremo Norte'', observou.

Fonte: Ceará agora

Postagens mais visitadas